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Pilões: A terra das flores

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No Brejo paraibano existe a cidade de Pilões, conhecida como a terra das flores. De acordo com censo de 2010 sua população está estimada em 6.978 habitantes. Possui área de 64,4 km². A produção de flores é o mais novo elemento da economia pilonense e mudou a vida das mulheres dessa região.

Na zona rural de Pilões as flores enchem os olhos de quem visita a região, uma mistura de cores e diversidade. Segundo relato de moradores houve uma época em que o desemprego era um dos grandes problemas daqueles que moravam no município.  Foi então que algumas donas de casa decidiram deixar o fogão um pouco de lado e dedicaram-se ao cultivo das flores.

A ideia de trabalhar com flores foi de Maria Helena dos Santos, que tinha um terreno, e Karla Cristina. Mas o cultivo da planta era desconhecido na região. Surgi então a cooperativa de flores “acontece que aqui todas essas mulheres como eu, todas essas sócias eram desempregadas, só tomavam conta de casa, então a ideia surgiu da necessidade de termos emprego e renda para podermos oferecer algo para nossa família”. Relatou Maria Helena, tesoureira da cooperativa.

Flores de todos os tipos e espécies são encontradas na cooperativa, na estufa montada o crisântemo, a conhecida flor de ouro, existe em maior número, são as mais procuradas no comércio.

“Amo decorar minha casa e presentear as pessoas que amo com flores naturais, e venho de Guarabira sempre que posso comprar as lindas flores de ouro”. Contou a comerciante Selma Lins, 36 anos.

Cerca de 20 mulheres plantam aproximadamente 30 mil mudas de flores a cada oito dias “ A gente planta, colhe e cuida, fazemos de tudo um pouquinho” falou empolgada Adriana Rodrigues, floricultora.

As mulheres colhem cerca de 700 pacotes de flores por semana. As flores são comercializadas na Paraíba em Pernambuco e no estado do Rio Grande do Norte.  É uma forma de várias donas de casa conseguirem um dinheiro extra. A exemplo de Maria Severina Marques garantir a comida em casa “Eu e minhas sócias, todo mundo junto trabalha e consegue vender e ter um dinheiro a mais” contou. 

O rendimento mensal é variável, mas nunca inferior a R$15 mil. A cooperativa trabalha com 12 variedades de flores, agora o projeto pioneiro é sinônimo de sucesso e conta com o apoio do Banco do Brasil e do Governo da Paraíba.

 

 

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