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Artesanato fonte disseminadora de cultura

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O artesanato como o próprio nome diz é uma arte, sendo a de trabalhar usando a própria mão como ferramenta de trabalho. Teve sua origem na Pré História, onde os homens produziam suas ferramentas, roupas, entre outros tipos de objetos todos manualmente, mas que com à revolução Indústrial foi perdendo força e passando a ser desvalorizada, devido à mecanização e a produção em série.

Essa arte exige muito trabalho e dedicação, mas que diversas vezes é muito desvalorizada. Os materiais produzidos artesanalmente recebem a marca do homem, tornam-se produtos culturais, que se prestam a múltiplo uso, transformando-se em objetos por meio dos quais o homem se expressa.

No Brasil cada região possui um artesanato típico. Em cada parte do mundo, existem diferentes formas de produzir e estimular o resgate cultural regional, levando à preservação das culturas locais.

Na região do Agreste e Brejo paraibano o artesanato tem uma posição econômica muito forte, em especial para Lagoa Seca que já foi reconhecida nacionalmente por sua forma de produzir arte e beleza.

Expedita da Costa é artesã, idealizadora, atual coordenadora e vice-presidente da Associação dos Artesãos Rurais e Urbanos da cidade, famosa por seus trabalhos artesanais em utensílios domésticos e boneco de estopa. “O artesanato faz parte da minha vida, comecei a trabalhar muito cedo, me dediquei com amor e fiz deste uma forma de mostrar um pouco a cultura lagoasequense ao mundo”, relatou a artesã.

No mês de junho os artesãos da cidade aproveitam para expor suas peças em feiras e também em uma loja localizada no centro da cidade que é aberta durante os festejos juninos, onde pode ser encontrada uma grande variedade de peças em estopa, crochê e algodão colorido.

“Moro em São Paulo há 15 anos e venho anualmente para Lagoa Seca que é minha terra natal e faço questão de comprar objetos na loja de artesanato para presentear meus amigos que não conhecem a cidade e acabo fazendo com que eles conheçam um pouco da nossa cultura”, comentou a administradora de empresas Marta Dionísio.

O artesanato faz parte do folclore de cada região, uma vez que funciona como memória de usos, costumes e tradições importantes da história de cada povo. Além de materializar a alma da cultura brasileira. O artesanato é um setor da economia cujo crescimento possui alto potencial de geração de trabalho e renda, merecendo uma política sustentável voltada para o setor e associada a projetos sociais e de desenvolvimento turístico.

 

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Um tributo a cultura indígena

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Convento Ipuarana, localizado na cidade de Lagoa Seca região metropolitana de Campina Grande abriga o Museu do Índio.Aberto há apenas um mês após um longo período fechado.O museu é o único do gênero no estado da Paraíba. Ele é fruto de diversas expedições realizadas pelos missionários franciscanos que residiam no convento ao estado do Pará.

Com um rico acervo de cerca de 1200 peças indígenas que vão desde peças de cerâmica, objetos de palha, colares de miçangas e sementes, peles de animais como sucuri, onça entre outros o local atrai centenas de visitantes nacionais e estrangeiros todos os anos como acrescentou a responsável pelo local Edite de Oliveira Santiago” o público que mais freqüenta o museu são alunos em excursões das escolas,mas recebemos turistas do mundo inteiro. Recentemente recebemos a visita de um grupo de 29 jovens de diversas nacionalidades como indianos,japoneses e americanos”.

O Museu do Índio foi um projeto do Frei Fernandes hoje já falecido e de mais vários outros freis que assim como ele partiram em missão ao estado do Pará com o objetivo de auxiliar os povos indígenas das regiões do sul e do norte do estado já fronteira com o Suriname respectivamente os Munduruku e os Tirío a manterem vivas suas culturas.

Após um longo período de aquisição de peças um convênio com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) no ano de 1978 permitiu catalogar e reunir as peças dando origem no ano de 1996 ao que hoje é o Museu do Índio de Lagoa Seca. Mesmo não havendo nenhuma peça das tribos indígenas da região o local hoje já faz parte do roteiro cultural e turístico da cidade. E recebe visitas durante todo ano de pessoas como a estudante Jéssica Gregório que em visita ao local destacou a importância do museu, ”mesmo não sendo peças dos índios da nossa região cultura é cultura e tem sua importância não importa qual seja sua origem”.

O local funciona de segunda a sexta das 7:00 hs ao 12:00hs.

A taxa cobrada para visitar o museu é de dois reais.

Mais informações pelo telefone: 3366-1204

Endereço: Sítio Ipuarana - Lagoa Seca

Próximo a gruta da Virgem dos Pobres

 

 

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Convento Ipuarana: Um berço de Fé e Bençãos no Agreste do Estado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Convento Ypuarana foi construído entre 1940 e 1945 no sitío Santo Antônio localizado no municipio de Lagoa Seca,agreste do estado da Paraíba e desde então tornou-se um grande berço de fé,ele é o Convento Ipuarana. Durante 30 anos formou mais 300 alunos entre 1941 e 1971 ,quando na época funcionava o Seminário Seráfico de Santo Antônio.

Hoje,o convento Ipuarana pertence á província Franciscana de Santo Antônio do Brasil é o maior de todos os conventos desta provincia que abrange quase todo o Nordeste. Funciona como centro de convenções,encontros,retiros e congressos ,além de ser referência para católicos de todo o país.

"Quando solteira participei de um retiro religioso no convento Ipuarana,eu era crismanda e meus coordenadores nos levaram para um dia de muito louvor e pregação no convento, lembro como se fosse hoje,nunca senti uma presença tão forte de Deus como naquele dia,realmente é um local de muitas bençãos", relatou a sonoplata esperancense Sandra Andrea.

O prédio do convento possui linhas modernas e belíssimas com 12 mil metros quadrados de área construída, seguindo a linha arquitetônica dos vários conventos franciscanos construídos no Brasil e em outros países.

O colegio Seráfico Santo Antônio é referencia para história do municipio, que é marcada por fortes tendências religiosas influencia das ordens Maristas e Misssionárias Franciscanas. Segundo informações contidas no livro de comemoração dos 25 anos do Convento Ipuarana, em 26 de setembro de 1939, o terreno para a construção do colégio foi comprado por nove contos de reis, a metade do que valia o terreno, tendo em vista que o terreno seria comprado pela ordem Franciscana.

"Aqui é meu caminho para casa, sempre fiquei admirada com a estrutura do convento, lembro que sempre que meus tios que moram em São Paulo vinham aqui em Lagoa Seca aproveitavam para visitar o convento. Nasci e me criei ouvindo as histórias sobre os franciscanos e noviços que aqui ficavam", contou Shirley Moura,23 anos,estudante de agronomia.

No ano de 1961, com 222 alunos e 48 religiosos, o Colégio Seráfico Santo Antônio parou de funcionar devido à falta de verbas que vinham da Alemanha e à falta de vocações. Após o encerramento das atividades do seminário, os alunos que não tinham vocação para a vida religiosa voltaram para suas cidades de origem, outros foram estudar em Campina Grande.

Para o visitante Campinense José Augusto falar do convento é falar de fé “por aqui passaram centenas de Jovens de todo o Nordeste e parte do Norte do Brasil,que hoje estão espalhados por todo o país.Ipuarana é uma palavra mágica que une todos que por aqui passaram,em 2010 foi comemorado o aniversário de 70 anos,disse.

 

 

 

 

 

Virgem dos Pobres: Ponto Turistico para quem vem ao municipio de Lagoa Seca

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A gruta de Nossa Senhora de Banneux, ou melhor a Virgem dos Pobres fica na entrada do municipio de Lagoa Seca, agreste do estado. A imagem foi inaugurada em Lagoa Seca no dia 19 de outubro de 1958 e desde então passou a ser admirada por vários fieis as margens da BR-104 nas próximidades do convento Ypuarana.

Centenas de fiés do municipio e de outras regiões visitam a gruta e aproveitam para rezar agradecendo e pedindo para que a santa interceda por seus problemas. “Tinha um grande sonho que era passar no vestibular e vim até os pés das virgens dos pobres e pedi para que ela intercedesse por mim, e graças a Deus e a virgem dos pobres alcancei minha graça e vim de Esperança onde moro acender uma vela e rezar um terço como forma de agradecimento” relatou o universitário Rielisson Costa.

Até o ano de 1958 a imagem da Nossa Senhora dos Pobres estava na localidade de Banneux uma pequena aldeia que fica na Bélgica,país localizado entre ao norte da Europa e entre a França e Alemanha.Nesse época o franciscano Frei Pascoal Becker que era alemão trouxe a imagem para Lagoa Seca.

Desde sua inauguração as pessoas passaram a realizar novenas e missas semanalmente e romarias.

 

Aparições (Fonte Wikipédia).

 

Em 1933, Banneux, uma pequena aldeia da Bélgica, recebeu a aparição da Virgem dos Pobres. Ela foi revelada oito vezes a menina Marieta, que tinha doze anos de idade e pertencia a uma família muito pobre. A imagem aparecia à menina e pedia a ela orações.

A criança disse ter visto uma senhora vestida de branco, que declarou ser a Nossa Senhora de Banneux e disse-lhe:Acredite em mim, que eu acreditarei em ti.

Certo dia, em uma das aparições, Marieta perguntou: Quem sois vós, bela Senhora? E ela respondeu: Eu sou a Vigem dos Pobres! Nove anos após as aparições, em 22 de agosto de 1949, Roma reconheceu a veracidade das aparições da Virgem de Banneux.

 

 

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